Yoko Hibino é arquiteta, está se especializando em acústica e mora em Curitiba. Quando engravidou da Julia ainda estava na faculdade, sem planos de ser mãe. "A maternidade apareceu no meio do caminho e se não fossem meus amigos, acho que não teria conseguido o diploma", conta Yoko. Desde então trabalha como arquiteta em horário comercial, fazendo projetos e coordenando obras num escritório curitibano.
A dificuldade para assumir projetos de arquitetura por fora - o que demandaria grandes deslocamentos a noite ou nos finais de semana - e a necessidade de complementar a renda familiar levaram Yoko a procurar uma atividade extra que pudesse fazer de casa e exigisse pouco investimento. Pensava em algo manual porque gostava de produzir coisas com as mãos. E dessa busca - para nosso deleite -, nasceu a poética marca Ismália queria.
Ismália queria é uma micro empresa de uma mulher só. "As peças são muito pequenas e delicadas então, por hora, só eu mesma mexo nelas", diz Yoko que trabalha em casa nas brechas de tempo que consegue, mas sempre acaba virando algumas noites quando tem pedidos maiores para entregar. Além de vender aqui, a marca vende também numa loja física em São Paulo e em bazares esporádicos em Curitiba.
Além de fã do trabalho da mãe, Julia é o test-drive da marca: "Se a Julia usa na escola e a peça volta inteira é porque é super resistente!", brinca Yoko. O nome da marca vem do poema Ismália, do mineiro Alphonsus de Guimarães. Na logomarca, vemos Ismália no ar, prestes a alcançar a lua do céu e a lua do mar. Veja um trecho do poema:
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar.
site: www.flickr.com/ismaliaqueria/ email: ismaliaqueria@yahoo.com.br
Fonte: http://www.ciadasmaes.com.br/
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