quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CONTOS ATREVIDOS - BIVAR, ANTONIO (Turma A- Manhã)


Antonio Bivar (nascido em São Paulo), autor do livro “Contos Atrevidos”, sua primeira obra em contos. CONTA ter escrito os trinta contos nele contido de uma forma inesperada, foram escritos de “supetão”, como ele mesmo diz. Sua inspiração viera com vontade de "expressar a visão do mundo e salvar-se de todo o sofrimento de outrora". Foi editado em 2009 pela editora; Prumo.
Analisando o contexto do livro, nota-se que é um texto bom e de fácil interpretação. Usa-se uma linguagem espontânea, em contos de rápida leitura, visando ter um contato mais direto com o leitor, causando interesse no mesmo.
Os contos são de gênero real, transmitem os sentimentos presentes na vida de todos nós. Os contos transmitem felicidade, amor, abandono, pessoas com vontade de viver, independente de sua idade ou situação. Há situações diárias da vida de todos nós. Falam de pessoas como nós, pintores, músicos, idosos, homens e mulheres. O autor usa o cotidiano como forma de se expressar.
Trata-se de um livro bastante marcante pelas histórias de vida que são contadas em variadas situações do cotidiano nos fazendo viajar e nos colocar dentro das mesmas. As personagens se fazem presentes refletindo sobre o sentido da vida, sobre a felicidade, o contato com pessoas mais experientes, idosos e jovens, animais, lugares, amizades, amores, e então os relacionamentos entre as pessoas.



As histórias se passam em terras brasileiras, com referência como Maria Bonita, Lampião, USP, Rio de Janeiro, negros, cidades de São Paulo. São citados nomes de outras cidades e países como: Inglaterra, América do Sul, Honolulu, palavras americanizadas, o artista Andy Warhol e Garibaldi, entre outras.
Lendo o livro, existe a relação de novo e velho, como por exemplo, a diferença de idades, nosso espírito deve ser jovial, temos que viver e curtir cada momento de nossa vida, conhecer pessoas, pintar, cantar, fazer amizades, amar e sermos felizes e não nos abalar com os problemas.
Então, os contos em si, são diversos exemplos de lição de vida. Aprendemos muito lendo conto por conto, e se imaginando dentro da vida dos personagens, fazendo relação até mesmo com casos de nossa própria vida.

Por Vanessa Silva Franco de Oliveira

Velho e Novo

Vejo-me diante do espelho.
O rosto é refletido por um retrato que já não conheço.
O medo me aflora…
Foram tantos os desencontros que são identificados pelas rugas aparentes.
Volto a olhar-me e enxergo também as diferenças de uma longa
caminhada de lutas e vitórias… fortifico-me!
Pensando bem, fui muito feliz!
Portanto cada ruga lembra um fato…
Não há por que atemorizar-me…
A lágrima não derramada e que se esconde hoje, ontem, esteve afortunada a enaltecer beleza.
O espelho, todavia, não me ilude, é bastante transparente na sua crueldade.
Revolto-me contra minha fraqueza.
Afago a face que já não é a mesma e não mais será.
Tudo mudou!
Cada ruga representa uma dor, uma alegria, uma caminhada de uma jornada percorrida.
Há saudades que nunca findam…
Ausências que perduram e insistem neste momento.
Olho-me profundamente e me aceito como agora sou…
Aceito os meus choques e arranco deles o que posso preservar.
Vejo então que vivi… e como!E as rugas aí estão nítidas para a confirmação do quanto tem sido proveitoso viver.

Autor desconhecido



Imagem Revista Nanu

Contos Atrevidos
Autor: BIVAR, Antonio
GRUPO: Vanessa Franco, Vanessa Oliveira, Rita Teruya

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